Ecstasy

DANÇANDO COM A MORTE?

O ecstasy é ilícito. A Agência Antidrogas Americana o classifica como uma droga de Tabela I, uma descrição reservada para substâncias perigosas e sem uso medicinal reconhecido. Outras drogas de “Tabela I” incluem a heroína e o LSD. No Brasil, o inciso XLIII do art. 5 da Constituição Federal estabelece que o tráfico de entorpecentes constitui crime inafiançável, podendo levar a até 40 anos de prisão. Tanto para o ecstasy como para qualquer droga ilícita.

Tragicamente, hoje em dia o ecstasy é uma das drogas mais populares entre os jovens. O Departamento das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes calcula que há mais de 9 milhões de usuários no mundo todo. A grande maioria são adolescentes ou adultos jovens.

Misturado com álcool, o ecstasy é extremamente perigoso e, de fato, pode ser mortal. O dano causado por esta “droga da moda” é tão grande que as ocorrências nos prontos-socorros subiram mais de 1.200% desde que o ecstasy se tornou a “droga de balada” preferida nas “raves” e casas noturnas.

Você Quer Mesmo uma Balada?

Nikki era como muitos que iam para a balada. Na esperança de escapar dos problemas e estar numa boa, ela planejou divertir-se na noitada com vários amigos. Um deles tinha uma garrafa de ecstasy líquido no carro, então todos decidiram tomar. Logo a droga começou a fazer efeito. Nikki dançava e dançava e dançava, ultrapassando os seus limites normais. Como um de seus amigos disse mais tarde em um relatório da polícia: “Nikki não estava sentindo nada.”

Na manhã seguinte Nikki estava morta. A causa: envenenamento por drogas (ecstasy).

“Mas isso não vai me acontecer”, você pensa. Talvez não, mas você quer mesmo arriscar?

“Numa rave, vi um cara que tinha se enchido de ecstasy repetir durante horas: ‘sou uma laranja, não me descasquem. Sou uma laranja, não me descasquem.’ Outro cara achava que era uma mosca e não parava de bater com a cabeça contra uma janela.” — Liz