ANALGÉSICOS
“Aos 20 anos de idade, eu me tornei dependente de um narcótico, que começou com uma prescrição após uma cirurgia. Nas semanas seguintes à operação, além de abusar do comprimido por via oral, triturá-lo me permitiu destruir o seu mecanismo de controle de liberação, e assim poderia engolir ou cheirar a droga. (Também pode ser injetado para produzir uma sensação idêntica ao da injeção de heroína.) A abstinência física da droga não é nada menos do que uma dor agonizante.” — James
“Não achava que eu tivesse um problema com drogas, eu comprava os comprimidos em uma farmácia. Não afetava o meu trabalho. Ficava um pouco cansado de manhã, mas era só isso. Só me dei conta de que eu tinha um problema quando tomei cerca de 40 comprimidos, sofri uma overdose e fui parar no hospital. Passei 12 semanas numa clínica para vencer o meu vício.” — Alex
“Pelo que consigo me lembrar, eu tinha altos e baixos. Ficava facilmente transtornado com coisas pequenas, poderia ter explosões de raiva ou odiar alguém sem nenhuma razão. Durante muito tempo achei que eu era bipolar. Comecei a usar drogas em outubro de 2003 para escapar de sentimentos indesejados. Mas, acredite se quiser, isso só piorou as coisas! Eu tinha agora que lidar com o meu vício e com os meus problemas emocionais.” — Thomas
“Depois de um ano, eu percebi que estava dependente. Quando decidi parar, enfrentei as abstinências físicas, psicológicas e emocionais. Achava que quando eu estava sob o efeito dos comprimidos (até quatro por dia) podia fazer qualquer coisa. Eles realmente pareciam manter o meu humor estável e equilibrado. Desde que larguei os comprimidos, sinto-me mais vivo, alerta e mais capaz de enfrentar a vida com confiança. Eu não percebia que eu tinha alimentado em mim uma ilusão com os comprimidos de falsa felicidade.” — Jason