Em 2007, nos tribunais federais dos EUA, 5.477 indivíduos foram considerados culpados por crimes relacionados ao crack. Mais de 95% destes delinquentes tinham se envolvido com o tráfico de crack.
A situação na Europa é diferente. O Centro de Monitoramento de Drogas e Dependência Química relata que o uso de crack é mais restrito às comunidades minoritárias de cidades grandes com altos níveis de desemprego e condições de vida precárias. Em 2006, 20 países europeus relataram que os usuários de crack representavam apenas 2% de todos usuários de drogas que entram em tratamento para a dependência química, e a maior parte deles são do Reino Unido.
No Brasil, uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça à Fiocruz, instituição ligada ao Ministério da Saúde em setembro de 2013, revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas principais capitais do país. Entre os pesquisados na idade de 18 a 25 anos, 6,9% disseram ter usado cocaína (incluindo o crack) durante o ano anterior. A Pesquisa de Vigilância do Futuro do Governo dos EUA, em 2007, constatou que 3,2% dos estudantes do ensino médio usaram o crack em algum momento de suas vidas.
Nos Estados Unidos, 178.475 pessoas deram entrada em clínicas de reabilitação devido, principalmente, ao uso de crack em 2006. Isto representou 71% de todas as entradas em clínicas de reabilitação devido ao uso de cocaína naquele ano.