EDUCAÇÃO ANTIDROGAS ATRÁS DAS GRADES
Programa Desafiador Ensina a Verdade a Presidiárias

Um dia, há alguns anos, a agente penitenciária do presídio para Mulheres do Condado de Hernando, na Flórida, EUA, foi cortar o cabelo em um salão do bairro. Logo ela soube que sua cabeleireira era uma voluntária dedicada da filial da Fundação para um Mundo sem Drogas da Flórida e do programa mundial A Verdade sobre as Drogas. Ela saiu do salão não apenas com um corte de cabelo, mas com um DVD de A Verdade sobre as Drogas que ela entregou ao diretor de educação, André Buford.

Pouco tempo depois, a agente penitenciária e Buford compareceram a uma reunião do Conselho Escolar do Condado de Hernando onde, o programa completo de A Verdade sobre as Drogas foi apresentado — os vídeos, livretos sobre cada droga mais consumida e um currículo completo para uso em qualquer sala de aula. Com quinze minutos de apresentação, Buford já sabia que tinha encontrado o programa perfeito para as mulheres de seu presídio.

André Buford implementou o programa A Verdade sobre as Drogas na Instituição Penitenciária de Hernando para ajudar detentas e suas famílias.

Ele sabia que as presidiárias, muitas das quais também são mães, se identificariam com o programa, uma abordagem desafiadora que mostra, através de histórias reais, o que as drogas podem fazer com uma pessoa, bem como suas graves implicações para a família e os amigos dos usuários. Ele disse: “É disso que os jovens de hoje precisam. Eles precisam saber o que estão fazendo a si mesmos, e como suas famílias vão se sentir. Eles precisam saber que quando usam drogas, estão destruindo suas próprias famílias e que não deveriam fazer isso.”

Portanto, com a bênção da sua agente penitenciária, o diretor da prisão, Buford, começou a implementar o programa com as presidiárias que estavam sob sua responsabilidade. Começou como um programa-piloto com 14 mulheres e acabou virando parte dos programas do presídio, com dezenas de estudantes.

Os planos de aula, disse Buford, geraram extensos e profundos comentários das presidiárias. Sua lição de casa era rever a discussão da aula diária e trazer no dia seguinte o seu próprio resumo dos pontos principais e, mais importante, como elas poderiam aplicá-los na sua própria vida. Devido à rotatividade da população carcerária, o programa padrão de 13 semanas de A Verdade sobre as Drogas foi reduzido para 8 semanas. Logo, as próprias presidiárias lideraram o programa, passando a mensagem a outras internas de que este programa era para elas.

Buford ficou tão satisfeito com os resultados positivos que ele escreveu à Fundação para um Mundo sem Drogas: “Este material deveria ser adotado em todas as escolas públicas e particulares do país.”

Uma presidiária escreveu que o programa “me deu conhecimento e compreensão”. Ao concluir o programa ela disse: “Isto irá permitir que eu continue livre das drogas e os meus filhos terão agora uma mãe que não é mais uma dependente química.”

Desde então, Buford deixou o sistema penal da Flórida e agora é o diretor executivo de uma organização sem fins lucrativos sediada em Tampa que ajuda pessoas e famílias. Ele não somente deixou para seus sucessores o programa próspero de A Verdade sobre as Drogas, atualmente envolvendo uma média de 34 detentas por vez, como também o levou consigo e o implementou em seu novo cargo fora da prisão para alcançar crianças e suas famílias antes das drogas.

“O programa me deu conhecimento e compreensão. A conclusão do programa irá permitir que eu continue livre das drogas e os meus filhos terão agora uma mãe que não é mais uma dependente química.”

— Detenta


FATOS
As Pílulas da “Inteligência”

As pílulas que não fazem aumentar a “inteligência” de jeito nenhum, anfetaminas de marca ou genéricas tais como Concerta, Adderall e Modafinil são usadas abusivamente por alguns adolescentes que acham que elas os ajudarão a passar no vestibular. Errado, dizem estudos feitos por universidades. O uso abusivo destes estimulantes é mais predominante entre estudantes abaixo da média que esperam melhorar suas notas tomando estes medicamentos. Entretanto, um estudo da Universidade da Pensilvânia descobriu que aqueles que tomaram estimulantes não apresentaram nenhuma melhora no desempenho em uma série de testes que mediu fatores como memória criativa funcional. Os usuários pensavam que as drogas estavam ajudando, quando na verdade, elas reduziam o desempenho de alguns deles. Um estudo da Universidade de Drexel revelou que os usuários destas drogas arriscam ter, a longo prazo, uma deficiência das funções cerebrais.



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